sexta-feira, 23 de dezembro de 2011

O que te faz gostar de uma música?


Cresci sob a influência musical dos meus pais e também de amigos. Então, sou bem eclética. Sei reconhecer uma música com conteúdo de longe. Como também a musiquinha para dançar, essa que nos faz balançar, chacoalhar geral. O que seria de nós sem a música?

Músicas de qualidade, antigas e com verdadeiro conteúdo, tocam em nosso íntimo, a menos que você mantenha seu coração de gelo...

E, puxando aos meus pais, somos todos verdadeiros cantores natos. Cantamos por paixão, por amor. Embora, não façamos disso nossa profissão. A vida nos impõe outros caminhos e descobrimos que podemos contribuir muito mais em outros campos, assim fui deixando isto para trás. Mas uma vez que se conhece o que é qualidade, você jamais esquece. Você sempre saberá reconhecer a qualidade.

E olha!! Este não é um texto nostálgico, nem sonhador, é somente para termos consciência de que o que é bom deve ser mantido e lembrado sempre
Vamos lutar para continuar mantendo a boa música, a boa cultura, a boa educação. Acima de tudo. 

Exemplo de boa música antiga? Que tal o vídeoclip abaixo?







terça-feira, 20 de dezembro de 2011

Ainda dá para acreditar num mundo melhor?

Tem horas que pensamos que não, né? Bate um desaconchego.

Mas, apesar de todas as sujeiras, de todas as coisas que vemos todos os dias, devemos, sim, ter esperança de que dias melhores vem e estão sempre por vir. Porque é isso que move o mundo. Há sempre gente boa botando as coisas para andar.  
Nunca, mas nunca perca suas esperanças.
Nunca permita que alguém diga que você não pode. Porque você pode sim.
Levante a cabeça. E lute sempre por aquilo que acredita.
Faça o seu da maneira que achar certa e tenha em mente algo que SEMPRE vai funcionar: só faça aos outros o que espera que façam por você. Tenha certeza de que o bem tem SEMPRE o seu momento de retorno. Acredite, confie em você

Quer aprender a escrever? E, por quê não? O que te impede disto?
Quer ser médico aos 40 anos? Qual o problema? Se isso te fizer feliz, com certeza, você também fará o bem a muitas outras pessoas. Mas ponha nessa sua cabecinha aí: faça aquilo com que você mais tem afinidade, pois com certeza as coisas vão caminhar melhor. Acredite. E mais: lembre-se, para realizar seus sonhos, NUNCA, MAS NUNCA, passe por cima de ninguém (regra de ouro). Não haja de má-fé. Pois, a lei do retorno é a coisa mais certa que existe.
Nessa caminhada, você fará amigos, bons amigos, bons colegas e, também, pessoas que não merecerão nem um bom dia. Mas fazer o quê? Falsidade há por todos os lados. Identifique-se com quem quer te ver bem e, mesmo que um dia pisem na bola, observe, observe, pois todos somos humanos e estamos aptos a falhar.

segunda-feira, 19 de dezembro de 2011

Acarajé... mas cadê o dendê?


Ontem, numa dessas saídas qualquer,
comendo nosso apetitoso acarajezinho  pela cidade (quando me pagarem faço a propaganda do local ;-) ), eu e minhas amigas chegamos ao senso comum de que garotas de seus 17, 20 anos que ficam com caras de 40, só querem dar, 
dar e dar (com suas exceções, claro!!)... 
Dar, 
mas dar o quê? Não sabemos ainda.
Estamos analisando.
Senso comum, entre nós 3, que nos resta alguns neurônios ainda funcionando...

quarta-feira, 14 de dezembro de 2011

O reportório musical brasileiro é de uma criatividade impressionante


Comprovado: Verão influencia a capacidade criativa musical

O repertório musical brasileiro é de uma criatividade impressionante. Começa na “boca da garrafa”, passando pelas operadoras telefônicas “Claro, Vivo, Tim ou Oi” e, numa produção hollywoodyana mais elaborada, chegamos à Liga da Justiça “Foge, foge Mulher Maravilha, foge, foge com o Superman”!.
Gente, tem música para todos os gostos!!! Com uma variedade dessas é impossível alguém ficar de fora. Melhor que chiclete, gruda e não sai mais. Nem os jingles que nós, mortais publicitários, fazemos têm uma capacidade de auto-aderência tão grande. 'E agora quem poderá nos ajudar?'...

Nem vou contar que passei o verão aprendendo todas essas dancinhas. Ai, meus tempos de Paty... 

“Agora só tem uma saída”... amigas, primas, cadê vocês? Vamô dominar!


quinta-feira, 8 de dezembro de 2011

Amor: simples assim

O que é o amor?
O amor é acordar cedo, do ladim, da pessoa querida, cabelo assanhado e os dois se olharem e sorrir
O amor é
falar bobagens e achar a coisa mais sensacional do mundo
o amor é
quando você olha para alguém, seus olhos brilham , sua pulsação aumenta
e você pensa, aliás, não, não pensa
não... você não quer saber do quê tem no bolso,
mas do quê tem dentro daquela pessoa
e a certeza aumenta
é tão agradável estar com você
então, vocês pensam
 juntos podemos mudar o mundo
e por quê não?
Então, vamos lá, vamos promover essa mudança
O amor é assim: simples

                                      (Quando duas ou mais pessoas juntas sonham são capazes de fazerem os maiores sacrifícios e juntas conquistarem novas perspectivas)

*Ao meu avô (to my grandfather)

terça-feira, 6 de dezembro de 2011

Shampoo Niely Gold: funciona mesmo?


Todos os dias me perguntava: Niely Gold funciona mesmo?

Para tirar a dúvida, resolvi experimentar Niely Gold Shampoo Sem Sal.

No rótulo, a promessa de mais hidratação para os seus belos cabelos. Reforçando, a palavra nutrição aparece na embalagem em destaque. O produto contém queratina e extrato de cacau.

A queratina é uma das principais proteínas que formam nossos lindos cabelos. O extrato de cacau, segundo especialistas, tem a propriedade de hidratar cabelos danificados. O perfume do produto é realmente muito bom. Além disso, é indicado a todos os tipos de cabelo e para uso diário.

Resultados comprovados

Em cabelos de tipo “misto”, oleoso na raiz e mais seco nas pontas, o teste do produto funcionou muito bem. Lavando em dias alternados, você poderá obter melhores resultados. A dica é seguir sempre a orientação do seu dermatologista ou as instruções do produto, conforme seu tipo capilar.

segunda-feira, 5 de dezembro de 2011

Produto nosso de cada dia


Hoje não vamos falar de sentimentos, nem sobre a vida, nem teremos crônicas. 

O tema é produtos do nosso cotidiano. Bem fútil para alguns, porém bastante útil para outros.

Experimentar e conhecer marcas sempre foi uma das minhas grandes paixões, desde que me entendo por gente. Certa vez, numa das nossas conversas, um dos meus melhores amigos na escola, o Marcos César, virou e disse-me “por que você não faz Publicidade?”. Pensei “nem sei o que é isso. Só sei que sou aficcionada por ler outdoors e ver propagandas”. Respondi: “Marcos, e isso existe?”. Bom, foi aí que “meu sonho” – que não era meu, mas do meu pai - de ser dentista, foi pro espaço.
Aí ficou claro que era forte mesmo essa paixão pela Publicidade & Afins.  Olhar embalagens, experimentar os produtos, ver as cores. Tudo. Analisar. 

De todos os produtos que utilizo, analiso design de embalagem, rótulo, marca, preço e, principalmente, a qualidade para o fim a que se destina.
Sim. Ok, ok. Mas, como saber se um produto funciona, é bom, é adequado? 
Bem, primeiro é preciso antes conhecê-lo, além de quê ter consciência de quê o que é bom para mim, pode não ser para você.  Depois que você conhece a marca ou produto, como publicitário ou marqueteiro, estará apto a definir se quer ou não vende-lo(a). A escolha é sua. Como cliente, também, a escolha será sua; porém esse trabalho minucioso, detalhista, que vai da idealização e confecção do produto até sua chegada ao cliente (ou usuário final), fica para nós, os especialistas de cada etapa do processo. 

Dando início a esse trabalho de análise de produtos, vou começar ilustrando com um bem simples e de uso diário da maioria das mulheres. Algo que elas adoram: os cosméticos.


Hidratante: você gosta de usar?
Se sim, saiba que existem no mercado inúmeras marcas, cada uma com propostas incríveis, mas a depender do que se pretende, você pode fazer a escolha inadequada ao seu perfil.


Um creme hidratante ao qual recorro algumas das poucas vezes, quando me lembro de utilizar, é o Nivea Hidratante Firmador Q10 Plus. Como todos os produtos da Nivea, não tem cheiro e é altamente indicado para quem sofre de alergia a produtos como perfumes, entre outros. Possui embalagem anatômica, fácil de manusear e dura bastante. Mesmo que não apresente cheiro de morango, chocolate ou outro que te deixe perfumada, tem uma textura agradável. Em resumo, o creme por si só já vale a pena. Para finalizar, tem um preço que pelo custo x benefício não pesa muito no bolso, girando em torno de R$ 12,00. E então? Vale a pena experimentar.

sábado, 3 de dezembro de 2011

Dançar forró e Pedagogia: hã?


Todos os anos a nossa escola participava do circuito de apresentações de quadrilha na época de São João. Nos apresentávamos no Iate Clube. No início eu adorava. Às vezes, não gostava ou implicava com algum coleguinha que a professora “empurrava” para dançar comigo. Às vezes, eram meninos com quem não tinha muitas afinidades e, por isso, estranhava. Normal. O problema foi quando, aos 11 anos, minha mãe ainda queria que eu dançasse quadrilha e eu já me achava grande. Não queria dançar de forma alguma. Fui apulso. Uma dificuldade enorme até mesmo nos ensaios. Para começar, colocaram um menino maior que eu e de outra turma. Muito sério e eu, como sempre, muito risonha. Não gostava de gente sem graça. Rotulei o guri como “sem senso de humor” e me recusei a dar a mão a ele. Não lembro quantas horas a professora teve que passar para me convencer a segurar na mão do pobre garoto. Apenas o que eu sabia é que “ele era da turma dos grandes”, o que queria dizer “ele não deveria estar aqui com as crianças menores”. A professora cismou que, pela altura, ele era o garoto certo para ser meu parceiro. Depois de muita resistência e trabalho pedagógico, estamos lá ensaiando e ainda pensava “o quê estou fazendo de mãos dadas com esse menino?”. Algumas músicas depois, vou me soltando e entrando no clima do “anarriê!”. Tem que gritar mesmo, fazer o quê? E, de repente, estava enturmada com ele. Aquele pré-conceito bobo se diluiu em alguns passos. (O que não gostei muito foram das botas com detalhes coloridos, que hoje não deixaria colocarem em mim). O dia da apresentação foi legal, elogiaram muito nós dois dançando e, realmente, senti-me feliz ao dançar com ele e acho que o mesmo aconteceu. Porém, estava triste porque, na verdade, queria ter ficado ao lado do meu primeiro amor, o Michel, mais baixo do que eu e, infelizmente, isso não foi possível. Na hora de bater as fotos, sentia uma angústia, um aperto em meu coração... como queria que ele estivesse ali. Mas, como sempre, a vontade dos meus pais e dos outros deveria prevalecer. E, sorrindo por fora, com o coração partido por dentro, bati uma foto ao lado do meu pai.


quinta-feira, 1 de dezembro de 2011

Guerra do Vietnã*


Tem uma música, que meu pai costumava cantar muito. E, me fazia repeti-la. Achava super divertida a forma como ele agitava a cabeça “stop, com Rolling Stones”... não entendia nada... com o tempo, enchi-o de perguntas até entender. Daí passei a amar a música. Mesmo que não fosse a minha realidade. A música era demais, pois O MEU PAI CANTAVA. O meu ídolo. Imaginava o que ele falava... a Guerra do Vietnã. Sei que ELE não esteve lá, mas aqui era a época da ditadura. Através dos filmes que assistia Ele me mostrava como teria sido essa época.  Viajava naquilo. Hoje, por ironia do destino, fui eu quem vivenciou na pele uma verdadeira guerra. E fica mais fácil entender o sentido daquela música. E hoje, também, aquela dor que doía tanto, já não dói mais. Aquele medo que me atemorizava, me fortalece.



*A todos que vivenciaram momentos de ditadura, guerras ou qualquer tipo de opressão.