sábado, 10 de setembro de 2011

Matando os fantasmas

Não pense que há uma receita de bolo, pronta, porque simplesmente não há.
Acabar com algo que lhe traz sofrimentos, seja criado por você ou por alguém à sua volta não é algo fácil. Não existem fórmulas, é um caminho que cabe a você escolher se vai encarar ou não. O fato é que todos estamos aqui para sermos felizes. E sofrer é uma questão de escolha. Insistir no erro também é burrice. A vida se encarrega de colocar no caminho de cada um as ferramentas e, a seu tempo, cada pessoa tem a oportunidade de ir em busca daquilo que lhe traz a verdadeira realização, a verdadeira tranqüilidade interior.
Uma coisa é certa: deve-se ter em mente que, para saber o que é felicidade, é preciso também saber o que não é felicidade. Sempre tive muito claro, o que para mim não representa felicidade, pois disciplina foi algo fundamental em minha vida. Não vamos ser ilusórios e dizer que não temos conflitos, é claro que, todos nós temos paradoxos em nosso dia-a-dia mas, pouco-a-pouco, vamos aprendendo a lidar com eles.

Escrever

Para mim, sempre foi maravilhosa a arte de escrever. A arte da palavra escrita. 
Mas não, não é tarefa fácil transcrever sentimentos reais ou que sequer existem... coisas para quem realmente gosta de quebrar a cabeça. Não, não é 'bater a cabeça' que estou falando!...
É de pensar que falamos nesse momento... 
Algumas vezes, escrevemos em 1ª pessoa... outras, procuramos imaginar como tal pessoa estaria se sentindo ou pensando ou até mesmo identificamos os sentimentos e daí surge um novo texto. E, nesse momento, é preciso muito cuidado, porque precisamos sentir-"passando" aquilo que estamos transmitindo e nesse sentir, nesse ir e vir, poderemos sofrer, chorar, sorrir, temer, brincar... é realmente muito complicado entrar nesse mundo de emoções e de sentimentos... mas trazer isso ao papel ou traduzir à linguagem escrita nos humaniza e podemos estar em contato com diversas realidades e de alguma maneira ajudar a transmutá-las.