domingo, 27 de novembro de 2011

Homem que é homem

Meu, na boa, homem tem que ser com H... mas dos maiúsculos mesmo. Esse negócio de homem fresco demais, não dá.
Um denguinho é sempre bem-vindo :-) mas homem que é homem tem que cumprir seu papel: tem que proteger a mulher. Mesmo que ela pense que pode mais que ele. :-)
homem que é homem, pode de longe querer o melhor para ela. Aliás, pode abrir um pouquinho mão do seu egocentrismo e, de repente, estar nos bastidores.
Homem que é homem, troca a lâmpada. Homem que é homem livra a mulher de muitas roubadas. Homem que é homem evita que a mulher corra perigos. Homem que é homem, bem, tem que ter pegada. Daquelas que a mulher não foge de jeito nenhum ;-) Ando duvidando que exista esse homem... ~-(
Estariam as mulheres dando de 10 a 0?

quinta-feira, 24 de novembro de 2011

10 horas: Para quê conhecer Toquinho?


Estudei numa escola onde disciplina era base de tudo. Até hoje meu relógio biológico se assusta quando bate as 10 da matina. Dos 4 aos 10 anos: 8 horas estar, pontualmente, na escola. Educação Física, no mínimo, 2 x / semana. Não era o exército, mas era similar. ;-) Quase tudo sempre às 10 horas.
Toda semana, pelo menos, 1 x às 10 hs: “alarme de incêndio”. Toca a sirene do colégio. Pânico geral. Sério, pânico na pirralhada!!! Todo mundo corria desesperado...
Todos os alunos em fila, hora de hastear a bandeira e cantar o Hino Nacional. A professora sai olhando se está tudo em ordem, todos em seus lugares, o tempo corre contra nós e precisamos estar prontos e a postos. Mão direita no peito, postura ereta, mão esquerda estendida ao lado do corpo. Todos em coro.
É um orgulho saber a letra inteira do Hino. Mas, não é moleza não, hein?

Aprendemos também “Aquarela”, do Toquinho, nas aulas teóricas. E, ainda, tínhamos que pintar igualzinho à música. Se lembro!? Lembro sim! Lembro de tudo! Nossa!!!

Achando pouco o reportório musical... 

Certo dia, a professora nos chega com “O Caderno”. Perguntei ao meu pai “Pra quê aprender essa música? É muito grande, não vou conseguir.”. Ele disse: “Um dia você vai saber e veio ensinar-me como cantava e o quê significavam aquelas palavras”. ??????????? (sim, mas... ainda assim não entendi o real significado)

Aos 11 anos, “Mãe, preciso do meu primeiro diário”. “MÃE, preciso urgente!!!!!!!!!!!!!!” :-)

É onde estariam meus segredos. 

Agora entendi.


“sou eu que vou ser seu colega, seus problemas ajudar a resolver... quando surgirem seus primeiros raios de mulher... só peço a você um favor, se puder, não me esqueça num canto qualquer” (O Caderno, letra de Toquinho)

segunda-feira, 21 de novembro de 2011

Como, em princípio, deveria ser a educação?


Pai e mãe foram feitos, em tese, para dar exemplo. Se os seus não prestam, um conselho: fuja. Fuja, meu amigo, o mais rápido possível, pois o mau exemplo pode te contaminar, caso você não saiba discernir o certo do errado, nem tenha um bom suporte psicológico. E, se os seus, te derem conselhos e não segui-los, do tipo ‘faça o que eu digo, mas não o que faço’, o caso é grave. É crítico. A situação periclitante. (Pausa). Vamos falar sério, um pouquinho?
Sempre achei que filho no mundo só se põe quem tem paciência para educar. Ah, é tão lindo um bebê. Sim, é lindo, deve ser maravilhoso, ou como, fala minha mãe, “padecer no paraíso”. Porém, pense bem antes de colocar no mundo uma criança, pois a responsabilidade, em primeiro lugar, é sua. Não adianta querer transferi-la para os avós, para tios, primos; a responsabilidade inicial, sempre vai ser sua. Se educou mal, você foi o responsável, a culpa vai te perseguir a vida inteira. Se educou legal, maravilha. E, se foi “mal educado” e teve sorte na vida, o mérito é da criança e daqueles que deram suporte durante sua jornada. Esses sempre levarão os louros junto àquele ou àquela que ajudaram a educar. Educar é, portanto, fundamental, mas a educação não é feita à base de gritos, nem grandes palmadas, e sim, uma conversa franca, em outras palavras, uma boa conversa - ou, quando ainda pequeno, de alguns tapas leves ou pequenas punições, em caso de desobediência. :-) Não é tão difícil assim educar bem um filho, porém, algumas atitudes podem pôr a perder todo um trabalho disciplinar. ;-) 




Obs: Este é um texto que objetiva trazer de forma bem humorada a educação nos dias atuais. Contra-indicado para menores de 18 anos.

domingo, 20 de novembro de 2011

Psicologia. Será que realmente funciona?


Acredito que muitas técnicas da psicologia funcionam sim. Porém, muitas vezes, as técnicas não podem ser postas em prática, devido à “não adesão” do paciente. O paciente vai e, muitas vezes, sente-se obrigado a continuar a prática com um profissional ao qual não se adequou ou não sentiu a menor empatia. Realmente, desta maneira, não há como nada funcionar. Olhar, toda vez, para cara de alguém com quem não se identifica é difícil. Somemos a isso o fator de que também é necessário um mínimo comprometimento ético do profissional, quer dizer, o mesmo precisa agir com prudência e querer ver o melhor para o paciente, pois sem isso não há como se estabelecer uma boa relação entre ambos. E, para concluir, ainda é preciso, também, vontade do "paciente". Esses seriam os primeiros passos para o quê podemos chamar da Psicologia ou Psicoterapia bem aplicada.

quarta-feira, 16 de novembro de 2011

A atendente do consultório


Não! Não! De novo, não! Todo dia olhar para cara dessa mulher, ninguém merece! Atendente antipática, por mais que se esforce, não consegue ter um mínimo de gentileza... e é sempre dando em cima dos “coroas” com cara de bem-sucedidos...
“você viu as pernas dele?”
“hã? Hein?” – isso mesmo, me fiz de desentendida e se fosse mais corajosa tinha dito “porque você não deixa de falsidade e vai atrás de sua felicidade? Tá na cara que você não gosta de está aí atrás desse balcão... sua chefe lhe explora. Sim, me desculpe, verdade seja dita: sua chefe lhe explora e você tem que aguentar isso esses anos todos? Essa vida sofrida? Corra atrás de algo diferente”... mas, infelizmente, nem tudo que se pensa, se fala... e, para isso, está aqui meu blog... rsrsrs
Sim, mas, voltando...
Ao que ela reagiu: “- hã, hein? Que lerda!”
Aí foi demais para minha paciência... ‘além de ter de ser psicóloga de tanta gente, ainda tenho que ouvir mais essa?’
“pernas de quem?” virei para trás “dele?” olhei para baixo, é tinha umas pernas grossinhas, mas convenhamos, perna de homem tem que ter pelo, nem que seja liso... rsrsrs... mas algum pelo... homem sem pêlo, deve ser muito do... “cadê minha parceira/amiga aqui para completar o resto da frase?”
“as dele!” disse toda empolgada
Olhei com cara de “sim, diga mais...” e pensei “isso porque ela não viu as do meu pai!”... atleta, jogador, gato... aquele coroa é gato! Mas, felizmente, achou uma bela morenaça e arrematou! E aqui estou eu para contar: o resultado de uma linda estória de amor. Onde cartas foram trocadas, amores desencontrados, viagens interferiram, família, remoções no trabalho, mas nada impediu o branquelo de perseguir a linda moreninha. E... para fechar com chave de ouro... quando ninguém mais esperava, chegou Terceiro... o Terceiro filho, a quem resolvi dedicar todo amor e carinho que tinha, já que eu era grande... rsrsrs... (tadinha)

quarta-feira, 9 de novembro de 2011

excesso de pitbulls ou criando cobra?


3 pitbulls!! Meu irmão! Mó loucura! Ou o garoto é doente, ou é bem maquiavélico! Melhor abrir logo um zoológico! Hehehe...
Mas, como boa mocinha que sou, 1 cachorro já tem destino certo... melhor que jogar na rua ou deixar minha mãe fazer o que vive dizendo (dar chumbinho... será? seria ela capaz? melhor, não duvidar... rsrs... sim, ela é um doce de pessoa... quando quer!) ou deixá-lo crescer sem a devida atenção, porque o “inventor” dessa palhaçada não cuida de nenhum e quer mais é ver o circo pegar fogo...Não presta, nunca prestou e não sei se tem mais jeito! E, para ser honesta, tou muito feliz de vê-lo longe. Torço para que seja feliz! E, se puder, contribuo com isso... desde que não faça mal a mim, nem a quem amo... Infelizmente, às vezes, os pais são tão cegos...  não vêm a cobrinha que estão criando... 
... tem que baixar um espírito de luz em mim... hehehe ;-)
Bom, o que tinha de fazer por ele, já fiz! O único que ainda presta é o nerd que eu criei... rsrsrs
Agora, é correr pro abraço!  :-)

segunda-feira, 7 de novembro de 2011

Opressão: impondo limites ou buscando direitos

Bem, este é um texto breve sobre coisas que sempre estudei e observei. Se presencio? Sim. Concordo? Não. Sou do grupo dos Direitos Humanos. 
Já fiz em algum momento da minha vida? Sim, devo dizer que sim, por isso hoje sei que não é correto. 
Já passei por isto? Também, passei muito e talvez, ainda, continue passando. Mas acredito que as coisas estão melhorando.
Não posso escrever mais aqui, pois o que tenho a dizer sobre o assunto é material para estudos científicos. (rsrs)
Abaixo, um texto de uma psicóloga sobre o tema:

 

Opressão - um jogo que ninguém ganha

Publicado: Quinta-feira, 13 de agosto de 2009

Todos nós sabemos como é ter sido magoado, humilhado ou ser alvo de “tiração de sarro”; assim como, quase todos nós, em algum momento das nossas vidas, magoamos, humilhamos ou tiramos sarro de alguém. Se não, ficamos sem dúvida, simplesmente assistindo em silêncio enquanto alguém estava sendo magoado. Isto é opressão social.
Podemos definir a opressão como o mal-uso ou abuso sistemático, rotineiro e institucionalizado do poder.
Muitos de nós já estamos tão acostumados com isso, que esta “maneira de viver” tornou-se parte do “ah, é assim mesmo, “não dá nada”, “é normal”. Como as toxinas que existem no ar que respiramos, nós nem percebemos.
As consequências da opressão social são devastadoras. Através da história temos uma longa lista de exemplos de abuso e maus tratos sistemáticos de certos grupos de pessoas. Em muitos casos, aliados em potencial fecharam os olhos ou preferiram ignorar os abusos.
Racismo, escravidão e o genocídio de muitas tribos de pessoas; o anti-semitismo, o Holocausto e a Apartheid; o abuso e maus tratos com as mulheres, homofobia e os constantes alvos contra homossexuais, lésbicas, bi-sexuais e pessoas transexuais.
Uma das maiores formas universais de opressão que temos como uma comunidade mundial, entretanto, é machucando nossas crianças.
Por causa disso, a visão do programa Seja a Mudança é que cada criança possa viver em um mundo aonde ela se sinta segura, amada e celebrada. Nossa sociedade tem um longo caminho pela frente. Existem pessoas entre nós, em grande número, que poderiam ser presas se tratassem adultos da forma como tratam as crianças. Sob o disfarce da disciplina, as pessoas regularmente batem, agridem e espancam jovens. Disciplina significa ensinar.
O programa Seja a Mudança acredita que nossa melhor ferramenta de ensino é a modelagem. Se nós, como uma sociedade, aceitarmos bater, agredir e espancar nossas crianças como forma de disciplina, o que estamos ensinando elas a fazerem? Além disso, muitas crianças vivem diariamente com o abuso emocional – gritos, vergonha, humilhação. Nossos bebês acabam se tornando os recipientes da nossa própria dor e eles aguentam nossos surtos sem voz e sem escolha.
O abuso do poder é normalmente adquirido por aqueles com mais privilégios e mais oportunidades. Na escola, o grupo com maior poder é frequentemente rotulado de “os populares”. Estas crianças são geralmente maiores e mais velhas; elas usam roupas mais legais ou tem mais “coisas”. Elas tendem a serem atletas melhores, são vistas como mais bonitas ou pelo menos elas se encaixam no estereótipo da nossa mídia popular. Sempre escolhem alvos fáceis para continuarem seus ciclos de opressão – as crianças menores, ou as muito maiores; aquelas com menos dinheiro, ou com habilidades únicas; crianças com a cor de pele ou orientação sexual diferentes.
Conscientemente ou inconscientemente, crianças com mais poder às vezes estigmatizam estas diferenças com o objetivo de aumentar ainda mais sua percepção de privilégio.
Esta idéia de que podemos aumentar nossa posição social diminuindo os outros se torna parte do que podemos chamar “o ciclo da opressão”. A idéia começa porque alguns de nós aprendemos a nos construir destruindo os outros. Ninguém nasce ruim; principalmente quando éramos pequenos, não achávamos que era permitido machucar os outros.
A opressão é um comportamento aprendido e este comportamento continua a se reproduzir e a se multiplicar quando os adultos levam suas mágoas não resolvidas de casa e da escola para o local de trabalho e para a sua comunidade. O ciclo também continua porque as pessoas se silenciam e permitem que outros sejam humilhados na sua presença. 
A boa notícia é que qualquer coisa que aprendemos pode ser desaprendida!!
Entretanto, temos que estar vigilantes. Temos que estar conscientes principalmente se formos nós as pessoas com o poder e cada um de nós tem um certo poder em algum momento da sua vida. Ficamos tão perdidos com a sedução do poder que nem percebemos em quem estamos pisando.
Então, vale lembrar e refletir:

> Quando oprimimos nossas crianças, elas freqüentemente crescem para oprimir ou abusar dos outros. E o ciclo continua.
> O que aconteceu? Quando nascemos, nós adorávamos cada pedaço de nós mesmos.
> Nenhum de nós nasceu julgando negativamente ou oprimindo os outros.
> Gradualmente, com o tempo, nós todos aprenderemos a nos anestesiarmos em face da opressão constante.
> A opressão é um comportamento aprendido.
> A boa noticia é que: qualquer coisa que aprendemos, pode ser “desaprendida”.

A próxima vez que você tomar uma decisão que tenha algum impacto na vida de outra pessoa, pergunte a ela antes como a sua decisão vai afetar a vida dela.

 Milene Ferraza - colunista

domingo, 6 de novembro de 2011

Como foi saber da doença de Etelvina ou como perdi definitivamente qualquer interesse pela nicotina...


Como foi saber da doença de Etelvina, Vina, para os íntimos? Péssimo. Vontade de vomitar. Pior ainda, não estar próximo da minha amiga de infância. 
Amiga mesmo. Sim, amiga... não sei até onde foi verdade... pior ainda saber pelos outros...
fingir não sentir nada. Engolir em seco. 
Era meu exemplo de mulher, antigo, verdade. Mas minha referência. 
Parei de fumar. Ponto. Coisa mais sem graça. Não vou expor aqui os motivos, não é momento para julgamentos... só sei que foi péssimo...
Quem me ensinou a andar de bicicletas sem rodinhas??
Quem ficava até altas horas conosco e amigas jogando cartas ou vendo filmes madrugada abaixo? (filmes em preto e branco! caracas!)
Com quem aprendia a pintar panos de prato em moldes vazados?